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Harry Potter ou Percy Jackson?

Quem curte uma boa dose de literatura infanto-juvenil e de se aventurar por meio das páginas dos livros como eu, com certeza conhece esses dois caras. Histórias muito parecidas e muito diferentes. Dois heróis que buscam acima de tudo, valorizar aqueles que os amam e lutam pela amizade.

Convenhamos que elas tem muito em comum, até demais. Incrível como depois do sucesso da série Harry Potter, veio a série do Percy Jackson.

Pra quem não sabe, um pouquinho de cada um:

Harry Potter é um garoto orfão, criado pelos tios e sem muitas expectativas de vida. Aos 11 anos descobre ser um bruxo muito poderoso pois venceu o maior bruxo das trevas que já existiu. Ele muda de vida totalmente e vai para uma escola de Magia e Bruxaria, Hogwarts. Lá sente-se em casa, pois faz parte daquele mundo. Faz amigos, se sente aceito e entendido.

Se mete em muitas encrencas e constrói algumas inimizades, mas a amizade que nutre com Rony Wesley e Herminone Granger é muito mais forte. Juntos os três enfrentam grandes desafios ao longo de 7 anos na escola.
Derrubam gigantes, decifram enigmas, salvam a escola, vencem monstros, aranhas gigantes, libertam um presidiário inocente, enfrentam labirintos, bruxos das trevas e muito mais coisa.

Também existe uma profecia que rege a vida de Harry, ele deve destruir aquele que quer destruí-lo, Voldemort.

Uma história regada de ação e amizade. A amizade entre os protagonistas é o colírio da série, a capacidade que eles tem de se superar, passar por cima das diferenças. Construir valores e trocar experiência. Fantástico.
Existem pessoas como eu (comecei a ler com 11 anos e terminei a série com 18), que cresceram lendo Harry Potter e aprenderam com ele, se sentiram na pele do bruxinho, como se tudo pudesse ser real. Um mundo mágico, onde resolvemos as coisas com magia, ao lado de quem amamos.

Percy Jackson é um garoto problemático, sofre de Distúrbio de Déficit de Atençao – DDA, mora com sua mãe, uma mulher sofrida e muito calma. Percy não sabe quem é seu pai e durante toda sua vida se viu metido em encrencas sem explicação.

Aos 12 anos, quando uma fúria da mitologia grega tenta matá-lo a qualquer custo, ele descobre ser um semi-deus, ou seja, filho de um deus do Olimpo com uma humana mortal. A partir daí tudo muda, se torna perigoso para ele e para todos que ao seu redor a sua presença em nosso mundo e ele parte para o Acampamento Meio-Sangue.

Nesse acampamento ele encontra outros como ele, também filhos de deuses do Olimpo, também semi-deuses. Lá descobre seus poderes, faz amigos. Percy é filho de Posêidon, um dos três deuses grandes do Olimpo.

A vida no acampamento não é fácil, ele tem que treinar e aprender a ser um verdadeiro herói. Torcer para conseguir sobreviver aos monstros que insistem em querer matá-lo. Todo verão Percy volta para o acampamento para uma nova aventura.

Bom, vamos as semelhanças:

Assim como Harry é o melhor amigo de Rony e Hermione, Percy tem ao seu lado Grover e Annabeth. Em Harry Potter temos Dumbledore, o diretor que sempre o protege e em Percy Jackson temos o Centauro Quírion. Uma profecia rege a vida de ambos.

A amizade é o bem mais precioso de nossos heróis. Muitos inimigos se mostram e se colocam no caminho dos dois. Um professor muito antipático parece ser inimigo, mas na verdade só quer o bem deles.

Exatamente a mesma fórmula.

Entre Harry Potter e Percy Jackson é difícil eleger o favorito. A série do bruxinho veio primeiro, conquistou milhões de fãs e já o guerreiro Olimpiano veio bem depois, porém conquistou seu espaço e seus fãs também. Histórias parecidas, com contextos totalmente diferentes, cenários, criaturas, mundos fantásticos.

J.K.Rowling foi muito feliz com Harry Potter, mas Rick Riordan também o foi com Percy Jakcson. É inegável que ele utilizou a mesma fórmula de sucesso de J.K, mas com uma criatividade e originalidade incrível, que o faz merecer o sucesso da série.

E você, qual prefere?

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O Clube do Filme [ opinião ]

Rá! Esse final de semana eu terminei de ler “O Clube do Filme”, de David Gilmour. É simplesmente um livro único, com certeza ficou no topo da minha lista pessoal de livros preferidos.

A história é o seguinte, um pai que é casado com outra mulher e está passando algumas problemas profissionais se vê na obrigação de ajudar seu filho, um garoto de 15 anos que está indo muito mal na escola e que segundo sua mãe, precisa morar com um homem.

A saída que David (pai) encontra para salvar seu filho Jesse é deixá-lo sair da escola. Ele não precisaria mais estudar se concordasse em assistir a 3 filmes por semana com seu pai, essa seria a única educação que o garoto receberia.

Começa o Clube do Filme. Toda semana pai e filho assistem a filmes clássicos, filmes de verdade, que influenciaram uma geração de cineastas, diretores, roteiristas e atores. Desde CasaBlanca, O Poderoso Chefão, Lolita, Bebe de Rosemary, 007…indo até Uma Linda Mulher e tantos outros.

Pois bem, seria um livro comum se os protagonistas simplesmente assistissem aos filmes e tecessem seus comentários para eles, mas não acontece assim.

O Clube do Filme é um livro de relacionamento, em uma época da vida de um adolescente em que ele quer tudo, menos a companhia do pai, os conselhos do pai. Acontece ao contrário. Jesse descobre o amor, as frustrações amorosas, as decepções, a amizade, a lealdade, o poder destrutivo das drogas, o carinho, o desejo e todos os outros sentimentos…através do relacionamento com seu pai.

Cada momento da vida de Jesse pode ser comparado e “linkado”a um dos filmes que ele viu, ele involuntariamente se torna um ótimo crítico de cinema, um ótimo roteirista, um ótimo ator da vida.

O livro mexe com nossos sentimentos, mexe no íntimo, nos dá aquela vontade de correr e ligar pro pai, só pra ouvir a voz. Pra convidar pra almoçar, ou quem sabe convidar pra ver um filme e depois discutir como esse filme se parece com a vida real, apontar seus erros e seus acertos.

Jesse e David desfrutam de um momento único da vida, uma parceria e uma amizade que vai além de ser pai e filho, de ver filmes. Ao mesmo tempo em que esse momento parece não passar para eles, ele voa e a cada dia Jesse sai do ninho, assim como nós com nossos pais.

Lidar com os filhos é sempre dizer adeus, adeus as fraldas, aos sapatinhos, ao andador, a mamadeira, aos brinquedos, adeus a tudo e um dia a casa, aos pais. Mas será que vamos mesmo? Esse é o lance do livro, será que realmente deixamos nossos pais? Acho que não, o que foi construido com relacionamento nao é destruido.

Aos que na vida real, também associam momentos de suas vidas com aquilo que já viram nas telonas, ou em páginas de livros…O Clube do Filme é um prato cheio.

Para aqueles que sonham em ter um relacionamento com seu pai como Jesse tem com David…O Clube do Filme é um colírio.

E para todos os outros…O Clube do Filme é necessário.

Câmbio. Desligo.

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Eu quero!!

Passeando pelo Submarino (meu shopping on line, hhehe) vi esse livro. Eu quero. Muito interessante, para fazer preço de design, de criação.

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  • Descrição:

    Como é o cotidiano do profissional do designer gráfico? Como calcular o preço do serviço do design e como fazer um contrato? Como funciona o mercado? Qual é a ética da profissão? Como se formar e se manter contentemente atualizado? 

    Este guia responde a essas perguntas e outras que estão na cabeça dos designers gráficos, dos estudantes de design, dos parceiros habituais de trabalho e dos usuários dos seus serviços. Apresenta textos, depoimentos, tabelas, bibliografias, relato de casos: informações das mais diversas naturezas e formatos, produzidos por duas dezenas de profissionais especialmente convidados pela Associação dos Designers Gráficos do Brasil.

  • Editora: Senac
  • Autor: AUTORES DIVERSOS
  • ISBN: 9788573596878
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2008
  • Edição: 4
  • Número de páginas: 224
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio
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